sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Zak Storm - Zak...

Sempre fui grande fã de desenhos animados.
Quem não guarda saudades de certas séries ou mesmo filmes que apareciam nas primeiras horas da manhã dos fins de semana ou mesmo ao final de cada dia da semana, pouco depois de terminarem as aulas?
Recordo-me de me levantar muito cedo, aos sábados, para ver estreias de novas séries ou acompanhar ferverosamente com o meu irmão, aquelas aventuras espaciais ou os dramas de fantasia que me transformaram num coleccionador de brinquedos.
Com o advento das novas tecnologias e dos canais por cabo, principalmente depois de ter nascido o meu primeiro filho, dei comigo a descobrir séries de animação novas que são tão boas como, ou em alguns aspectos até melhores, do que muitas das séries da minha infância.
Existem hoje grandes momentos de animação que são bons e que valem a pena ver pela originalidade, pela coragem dos criadores e até pela banda sonora que, a meu ver, é uma parte muito importante de qualquer filme ou série deste género.
Não sendo especialista e falando apenas por mim, penso que a banda sonora marca tanto como a arte animada em si e isto não funciona apenas na animação.
Ouvir a marcha imperial de Star Wars, o tema de Indiana Jones, o genérico dos Thundercats, Masters of the Universe, Power Rangers, Teenage Mutant Ninja Turtles, entre outros faz disparar a nostalgia em todos nós de uma qualquer maneira.
São essas memórias que fazem de nós o que somos hoje e por vezes é complicado explicar sendo que é um fenómeno psicológico e de difícil compreensão, tendo em conta que mexe com memórias antigas ligadas ao prazer e etc.

Mas, adiante...
Encontrei, vai fazer uns anos, uma série que o meu pequenito estava a ver na SIC e que me encheu de nostalgia, mesmo sendo apenas o primeiro episódio de algo que nunca tinha visto mas que tocou fundo em alguns temas de que gosto.
Ele alertou-me para a série pois já tinha visto que ia dar naquele dia e chamou-me para ver.
Para quem nunca viu ou mesmo reparou, deixo aqui o genérico de abertura.

Video de abertura de Zak Storm (versão portuguesa transmitida pela SIC em 2018)

A história segue as aventuras do adolescente Conrad Zacharie Storm, que um dia pega num colar do seu pai e resolve ir apanhar umas ondas com a sua prancha de surf.
Sem qualquer aviso é sugado por uma enorme onda e transportado para o Triângulo das Bermudas onde é recolhido do mar por um navio inteligente chamado Chaos que é comandado Calabrass, uma espada falante.
É Calabrass que lhe explica que o seu colar tem uma joia chamada Olho de Beru, que lhe concede poderes especiais e que, para poder voltar para casa terá de se tornar Capitão do Chaos e unir os Sete Mares na dimensão do Triângulo das Bermudas.
Zak, como depois fica conhecido, consegue então reunir um grupo de jovens que o vão auxiliar na missão de unificar os sete mares e lutar contra as forças opressoras de Skullivar, o morto vivo, que possui um vasto exército de esqueletos piratas, comandados pelo terrível Golden Bones e que pretendem governar o Triangulo das Bermudas.


A série é espectacular, com ambientes futuristas misturados com fantasia e magia e que junta piratas, guerreiros e feiticeiros num mar sem fim onde ilhas, icebergs e outras coisas flutuantes vão aparecendo repentinamente no caminho dos companheiros do navio Chaos.
As figuras de acção aparecem no mercado pouco depois e vendem-se um pouco por todo o lado.
A responsável por estas figuras é a Ban Dai que lança 5 figuras diferentes desta série, a uma escala menor, cerca de 8cm de altura, das principais personagens.


O Zak foi uma das figuras que consegui recentemente e que me levou a escrever aqui sobre esta série de animação.
A figura com a Calabrass, que cabe em qualquer das mãos da figura e com uma estranha moeda de plástico.
Apesar da escala menor este Zak tem 8 pontos de articulação e os detalhes estão muito bons.
Penso que são figuras que, muito em breve serão procuradas por coleccionadores destas coisas.


A espada também está muito bem feita e apesar de ser muito pequena, vem com bons detalhes.
A estranha moeda, com a ilustração do Zak gravada é nada mais que um extra que pode ser usado num mini jogo de telemóvel onde se usa o QR code na parte detrás da mesma para subir de nível.
Não experimentei mas não deixa de ser mais um elemento que pode ser um futuro colecionável de alguma importância.


Volta e meia encontro figuras desta à venda e a preços proibidos.
A figura é de 2017 e foi fabricada na China pela Ban Dai International. 
A série animada é uma produção francesa da Zag Animation Studio, responsável também pela excelente série Power Players que também já apresentei aqui neste blogue.
Espero conseguir mais figuras desta série em breve. 
Sei que são caras e algo difíceis de encontrar...mas assim é que é bom coleccionar!