Por vezes não é fácil falar sobre Masters of the Universe.
No meu caso, falar sobre a linha de brinquedos de que mais
gosto e que dediquei tantos anos e dinheiro para adquirir torna-se, por vezes
muito difícil, principalmente porque tenho alguns conhecimentos que, para um
qualquer artigo de opinião sobre algum elemento desta linha, me deixa na
responsabilidade de partilhar informação mas, por vezes, esse “tudo” de que
quero falar, embora esteja na memória, falha nos detalhes que se encontram
perdidos no meio de centenas de livros, artigos, caixas e locais diferentes das
casas.
As colecções são mais que muitas e cada marca tem a sua
versão da personagem, do veículo e muitos destes têm até varias versões de
histórias e factos curiosos. Na maior parte das vezes tenho aquela personagem
repetida com 6 ou 7 versões de marcas e anos diferentes. E também na maior
parte das vezes tenho uma ou duas histórias que revelam factos que poucos leram
ou já não se recordam de o ter lido e que fica mesmo bem no artigo.
Em contrapartida existe também aquele orgulho de
coleccionador que faz com que, a cada artigo que escrevo para este resistente
blogue, me dê um prazer imenso e uma vontade enorme de dar ao conhecer com
todos detalhes possíveis, as figuras que vou conseguindo arranjar por aí nos
diversos mercados do costume e não só.
No caso de Masters of the Universe, nomeadamente o Battle
cat, que é uma das personagens mais icónicas da lenda de He-Man estamos perante
uma daquelas figuras de que existem muitas versões. Por acaso até nem tenho
muitas, para já, mas as que vou tendo enchem-me sempre de assombro.
Nesta versão de Battle cat, da série animada de 2002, temos
um verdadeiro tigre de combate.
Facto curioso sobre a versão desta personagem na série de
2002 é que nem Cringer, nem o Battle cat falavam, facto que conferia um aspecto
mais feroz e misterioso ao felino verde.
Outra curiosidade que aparece numa história em banda
desenhada escrita por Mike Costa e com arte de Jheremy Raapack em 2012,
originalmente publicada online pela DC Comics e intitulada “Battle Cat”, mostra
a origem de Cringer, do seu medo permanente e de como ele poderá ser o último
da sua espécie, um Green Tigor e não um simples Tigre, afinal toda a história
se passa em Eternia e não no planeta Terra. Por isso, quando vos vier à cabeça
o Tigre do He-Man, recordem-se que é um Tigor e não um Tigre.
A figura é esculpida pelos Four Horseman (toda esta linha o foi) e apresenta uma dinâmica brutal e cheia de detalhe. O gato vem armado até aos dentes com armadura, em tudo semelhante à apresentada na série, acrescentando lança misseis, que a meu ver era escusado mas, no final até não ficou mal de todo.
Toda a armadura pode ser removida para “despir” o gato na totalidade.
A figura pode ser montada pelo He-Man dessa linha
apresentando-se assim como o conjunto perfeito de herói e sua fiel montada.
Todos os detalhes da armadura são muito bons e apresentam
mais tecnologia do que qualquer outra apresentada até à data na história da
criatura.
Outra coisa totalmente inédita é o facto da armadura ter um
pequeno botão que vai acionar uma plataforma no dorso do gato que faz com que a
pata direita dispare para a frente num ataque inesperado.
A articulação é a esperada para uma figura destas
comercializada na primeira década do novo milénio.
Os lança misseis disparam mesmo e podem ser encaixados nos
escudos por cima das omoplatas do Battle cat.
No geral é uma excelente figura de Masters of the Universe e uma das mais complicadas de encontrar a preços decentes.
Com este conjunto vem ainda um folheto de instruções que explica como funcionam todas as funcionalidades. Estes folhetos recordam-me aqueles fabulosos que vinham com os conjuntos de Masters of the Universe nos anos 80.
A figura pertence à série 1 de 2002.
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