Ultimamente tenho lido coisas extraordinárias sobre Masters of the Universe.
Penso que este início de século, principalmente a década passada, foi só princípio de um conjunto enorme de acontecimentos que vão ficar na história e que precederam a época que vivemos hoje. Penso que é um época sem precedentes para os coleccionadores de MOTU que se podem virar para qualquer lado e encontrar tanta coisa sobre o assunto.
Penso que este início de século, principalmente a década passada, foi só princípio de um conjunto enorme de acontecimentos que vão ficar na história e que precederam a época que vivemos hoje. Penso que é um época sem precedentes para os coleccionadores de MOTU que se podem virar para qualquer lado e encontrar tanta coisa sobre o assunto.
Para quem não se lembra, a linha de brinquedos Masters of the Universe começa a surgir nos mercados no início dos anos 80 e rapidamente se transforma numa lenda. Em 1984 chega a série animada da Filmation que dão corpo à lenda e transformando para sempre a visão crua e primitiva das histórias dos mini comics em algo diferente e cheio de significado e moral.
No entanto, em 1986, surge o filme!
Um filme com atores reais que vão dar uma visão mais sólida a uma história que ainda não acabou de ser contada e que penso que nunca terá um fim.
A oportunidade de ver este filme no cinema passou-me muito ao lado pois em 1986 tinha apenas 11 anos e, embora já vibrasse com a série animada, não tive a sorte de ver este filme no grande ecrã.
Foi só mais tarde que consegui alugar um vídeo, na altura em cassete VHS, e tremer de excitação ao ver as aventuras de He-Man e dos seus companheiros a combaterem contra um terrífico Skeletor que, rodeado dos seus exóticos lacaios, faz tudo para conseguir o poder de Grayskull.
Dolph Lundgren fez, na minha opinião, um He-Man aceitável e Frank Langella será para sempre o meu Skeletor.
O filme, com um orçamento muito limitado, não correspondeu às expectativas e depressa caiu no esquecimento, mas os fãs da linha de figuras sempre tiveram uma relação muito especial com o película e hoje é um filme de culto que, com todos os seus defeitos se torna numa obra prima da fantasia e da mitologia que é Masters of the Universe.
No que diz respeito a este filme existe hoje no mercado um livro alemão que é um esforço titânico de dois grandes fãs de Masters of the Universe.
Miriam Kassner e Mark Knobloch começaram juntos um projeto incrível de dar a conhecer aos fãs de Masters of the Universe alemães, mais sobre este mundo e em 2016 começam uma revista que vem mostrar que os apreciadores de Masters of the Universe ainda existem e estão por todo o lado.
A revista é ainda hoje um sucesso enorme na Alemanha.
No entanto o amor de Miriam e de Mark por Masters of the Universe era grande e cedo enveredaram por um projeto sem precedentes e totalmente inédito.
Por isso em 2020 surge o livro Die Welt der Maister Magazin: Der Realfilmband.
Um livro gigante dedicado totalmente ao filme de 1986 de Masters of the Universe e que tive a oportunidade de adquirir directamente aos autores.
Este é um volume cheio de grandes revelações.
Aqui podemos contar com grandes entrevistas a atores, produtores, realizadores, artistas e outros intervenientes que fizeram deste filme o que é hoje.
O livro está dividido em 12 capítulos, alguns mesmo enormes, totalmente recheados de informação que eu nem imaginava possível existir sobre o filme.
Destaco as entrevistas exclusivas ao realizador Gary Goddard, Dolph Lundgren (He-Man), Chelsea Field (Teela), Anthony de Longis (Blade) e Pons Maar (Saurod). Todos estes textos acompanhados de arte conceptual inédita de William Stout e outras grandes surpresas que acompanham as descrições, personagens e protagonistas do filme.
O mais impressionante é mesmo toda a arte conceptual que o artista William Stout fez para o filme.
Eternia nunca pareceu tão espectacular como na visão de Stout e o que mostro aqui nas fotografias das páginas do livro, não é nem uma pequena parte de tudo o que podemos ver neste volume.
Para além disso conseguimos ver todo o processo de criação de certas coisas, como a espada de He-Man, o guarda roupa dos atores e até personagens que não chegaram a entrar no filme e que poderão um dia vir a transformar-se em figuras de acção como aconteceu com a colecção Masters of the Universe Classics: William Stout Collection, que também é referida aqui no livro.
Aqui, os mais puros coleccionadores de MOTU vão encontrar colecções inteiras de merchandising do filme que inclui posters de todo o mundo, cadernetas, figuras de acção, bandas sonoras, cassetes de vídeo, aparições em comics e etc. Artigos que nunca pensei existirem nestas quantidades e variantes.
Seguem-se outros artigos curiosos sobre o filme que inclui erros de produção, aproveitamento de guarda roupa para outros filmes e muito mais.
É mais um livro obrigatório para qualquer verdadeiro coleccionador de Masters of the Universe.
Esta maravilha de 400 páginas é uma espécie de Art of Masters of the Universe: The Movie que faltava e pode ser adquirido na página dos autores em hordak.de onde vão encontrar também outras obras de referência e de que falarei mais tarde aqui no blogue.
Die Welt Der Meister Magazin: Der Realfilmband é um pequeno colosso, escrito em alemão em papel brilhante de luxo e comporta, como já tinha referido, 400 páginas cheias de incomensuráveis tesouros, sendo uma edição de 2020.
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