Mark
Millar.
O
nome deste senhor é hoje sinónimo de histórias.
Histórias
como nunca vimos. Histórias de pasmar. Histórias que fogem ao normal e que de certo vamos ver em formato cinematográfico ou televisivo muito em breve.
Em
Huck, Mark Millar e Rafael Albuquerque superam-se e contam uma dessas
histórias simples que no fundo esconde um desenrolar de eventos e de
segredos, surpreendendo a cada virar de página e trocando as voltas
ao leitor constantemente.
“Numa pequena e pacata vila da costa americana, Huck, o funcionário da bomba de gasolina local, usa em segredo os seus talentos muito especiais para fazer uma boa acção por dia. Mas quando a história dele se começa a espalhar, ele vai transformar-se na notícia principal em todo o país e receber a fama que sempre evitou. E, à medida que começar a emergir elementos do passado de Huck, ele deixa de em quem pode confiar ou não, e que vidas estão em perigo.”
Rafael Albuquerque consegue captar na perfeição o traço saloio americano e confere à personagem um ar tolo e sólido, rodeando-o das mais queridas personagens e iluminando tudo com o Sol da Califórnia. São vinhetas simples onde se sento a poeira no ar e o cheiro a óleo queimado nas roupas de Huck. É o aspecto oportunista e desmaiado de certas personagens que são retratos fieis das remotas costas americanas.
No final da história está lá a reviravolta que só ao lermos conseguimos compreender.
Huck
pode ser para muitos uma históriazinha mas toca profundamente.
Esta
é uma edição de 2019 da G.Floy em capa dura com 160 páginas.
Quero
acreditar que ainda pode ser encontrada em qualquer livraria do país.
Vale
muito a pena.
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