terça-feira, 11 de novembro de 2025

Masters of the Universe New Eternia - Faker...

Androides, ciborgues, robôs, autómatos, máquinas, engenhos e talvez mais alguns nomes para seres artificias são o comum em quase todas a histórias de ficção cientifica.
Esse futuro longínquo onde as máquinas imitam os homens está cada vez mais perto e, nos dias de hoje até já se pode comprar um robô humanoide de diversos tamanhos e características. Já podemos substituir membros por cópias mecânicas quase perfeitas e até falar com brinquedos que obedecem às nossas ordens e aprendem com os seus erros.
No universo MOTU estas máquinas já existiam e eram consideradas comuns, embora muitas delas perigosas, carregadas de armas e de intensões pouco saudáveis.


Tenho a certeza que o Faker foi uma das mais incríveis invenções da Mattel.
Os fãs adoram a figura, que é considerado um dos mais icónicos vilões concebidos por Skeletor e a Mattel só tem de pintar um He-Man de azul e trocar a cor do plástico das armas e armadura.
É, muito provavelmente a figura mais barata de toda a coleção MOTU Vintage.
Depois de um sucesso incrível com as várias versões nas linhas 200x e Classics, o Faker já teve uma quantidade generosa de versões que, muito provavelmente voam das prateleiras dos armazéns secretos da Mattel e outras marcas.
Recentemente teve nova versão na linha Masters of the Universe: Revelation e Revolution, com um aspecto inspirado na sua única aparição na série da Filmation e onde se apresenta sem a pele azul das figuras de ação.


Nesta versão New Eternia, o Faker é uma figura a ter em conta e um dos melhores exemplos de sempre, da maléfica cópia robótica do homem mais poderoso do Universo.
A pele azul está lá a marcá-lo como lacaio de Skeletor. A semelhança com He-Man também se apresenta evidente mas nesta versão os detalhes são notáveis.
A atenção à pintura da face é excelente e este Faker mais parece uma versão Zombie de He-Man do que uma cópia robótica.


O peito mecânico também está evidente, por debaixo da armadura rosa e esculpido na figura mas para mim, são as armas que tornam esta figura ainda mais incrível.
A Power Sword é um conjunto de retalhos metálicos, soldados e moldados uns aos outros e o machado, que aqui se apresenta num tom alaranjado, é uma colagem de peças, juntas apressadamente para manter os aspeto e a eficácia da arma.


No entanto penso que a imperfeição das armas devia ser também evidente no corpo da figura e na armadura.
Assim temos um Faker perfeito, com um corpo e armadura acabadinhos de sair da linha de montagem da Snake Mountain, mas que teve de recorrer ao ferro velho, para fazer umas cópias mal ajeitadas de umas armas, para ver se passava despercebido.
Acho que a Mattel fazia melhor mas, neste caso foi como eu escrevi acima, é só uma figura do He-Man pintada de azul. Para quê fazer outro tipo de abordagem mais industrial?


Este Faker é uma figura de 2023, da série 9 de Masterverse, marcada New Eternia. Vem com detalhes muito bons e acompanhada de uma espada, um machado e um par de mãos extra.


segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Leituras do Best - LEGO Minecraft #23...


Já se encontra disponível, em qualquer papelaria, banca, quiosque ou hipermercado, o novo número da LEGO Minecraft.
A maior aventura de sempre com blocos poderá passar mesmo por esta revista.
Desta vez em "Alerta!" temos de estar atentos pois os problemas surgem sempre quando menos esperamos nos mundos de Minecraft.


Escusado será dizer que a revista vem com muito para explorar e dar a conhecer destas diversas dimensões infinitas que são feitas de blocos pixilizados.
Neste número vinte e três podemos esperar jogos, desafios, labirintos, passatempos, o poster duplo, análise a um conjunto LEGO Minecraft e muito mais.


O brinde é novamente um conjunto de duas figuras excelentes.
O Esqueleto Wither e o Caçador de Troféus, devidamente acompanhados por um bloco de TNT, estava mesmo a faltar ali na prateleira.


Os detalhes estão muito bons e cada figura vem com uma espada.
No próximo número, que chegará no próximo mês, esperamos que seja antes do Natal, teremos mais duas figuras icónicas e inéditas na revista. Não vai ser fácil esperar...

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Amadora BD 2025 - Os colecionáveis...

Com o final dos Amadora BD costumo sempre escrever aqui sobre os colecionáveis que o próprio festival proporciona aos visitantes.
Este ano não foi diferente dos outros anos e estiveram disponíveis vários elementos que mereceram a atenção daqueles que, como eu, gostam de merchandise alusivo a festivais do género!


Desta vez lá estava o pequeno balcão, logo à entrada da exposição, com uma quantidade significativa de pequenas coisas que fazem sempre a diferença.
Sendo que consegui trazer os quatro crachás, a T-Shirt, o Tote Bag, a folha de autocolantes e o tradicional caderno.
Sei que existiam lápis com desenhos do cartaz do Amadora BD e canetas mais discretas que depressa desapareceram.
Penso até que os lápis foram apenas distribuídos entre os voluntários do evento, mas não tenho a certeza.


Ao conjunto junto sempre o meu cartão de participante, o programa e um bilhete do ano em causa.
Penso que este tipo de pequenas coisas, que esgotam na sua totalidade todos os anos é sempre uma excelente ideia e que poderia ainda conter um poster, mesmo que fosse A4 ou A3 do evento ou um conjunto de postais, como tem acontecido em anos anteriores.


Por lá também esteve a Sarrafusca, uma marca de cerveja artesanal, que todos os anos põe a imagem do Amadora BD no rótulo das suas garrafas.
Desta vez não resisti ao sabor e trouxe uma das garrafas para expor na estante.
Foi, mais uma vez um grande Amadora BD, cheio de novidades, com uma exposição muito boa e com excelente merchandise!

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Leituras do Best - Asterix na Lusitânia...


Para tudo!
Sim, César tem razão!
O Asterix na Lusitânia já anda por todo o lado e as vendas desta primeira edição já são um verdadeiro recorde, porque que todos vão querer ter um destes exemplares do quadragésimo primeiro álbum de dos heróis gauleses.


Depois de anos a aguardar uma aventura em terras lusitanas, Asterix desloca-se finalmente a esta parte da Península Ibérica com uma história que está a fazer rir alguns e a desagradar a outros.


Numa tarde que se pensava de alegre negócio com um mercador fenício, já conhecido dos habitantes da aldeia mais famosa da Gália, Abraracourcix descobre que o mercador trás uma visita inesperada.
O Lusitano que os visita pede ajuda aos invencíveis gauleses para libertar um familiar, que dá pelo nome de Malmevês e que é um comerciante de Garum (antigo molho de peixe fermentado, muito apreciado pelos romanos e que tinha grande produção e qualidade, nas principais cidades costeiras da Lusitânia).
Acusado de envenenar César, Malmevês é preso e será servido aos Leões.
Cabe então a Asterix e a Obelix viajar para a Lusitânia para salvar Malmevês de um destino pouco saudável.


As referência culturais portuguesas estão por lá e teremos bacalhau, pasteis de nata, fado, tabernas, azulejos e imensas referências à cultura portuguesa de hoje e de sempre.
O álbum é muito divertido e tem partes memoráveis que caracterizam o viver português, sem esquecer o que Asterix e Obélix são estrangeiros e que vêm os costumes do povo destas terras lusas, como algo estranho e divertido.


Poderia escrever muito mais sobre as referências que aqui aparecem de forma inteligente, ou até mencionar falhas históricas que foram cometidas pelos autores em relação a algumas coisas, que vão desde a localização de Olissipo a outras pequenas distrações que para a história não importa muito.
Convém lembrar que estas aventuras foram produzidas para divertir e para dar continuidade às aventuras de Asterix e dos seus companheiros gauleses e que são escritas e desenhadas por dois autores franceses.


Opá, no geral é uma leitura obrigatória!
É um álbum de 48 páginas, em capa dura, com a marca da Asa.
Pequenos defeitos à parte, diverti-me imenso com esta aventura.
 Adquiri a minha cópia no Amadora BD, que terminou no passado Domingo e com este volume, ainda recebi uma quantidade significativa de merchandise que muito me surpreendeu.


Para além do Tote Bag ilustrado com a capa do livro, recebi uma caneta, um crachá, um imane, um porta chave do Ideafix e um pequeno print de agradecimento dos autores, perfeito para emoldurar!
Os colecionáveis são sempre bem vindos e algo que se vê muito pouco em lançamentos de banda desenhada portuguesa, embora algumas editoras optem por este tipo de iniciativas como chamariz às suas publicações.
Para melhor entenderem as referências que mencionei, o melhor mesmo é ler este Asterix na Lusitânia!

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Masters of the Universe Origins - Whiplash...


Às vezes, escrever sobre certas personagens de Masters of the Universe Origins é quase desesperante.
Ultimamente tenho sentido que estou sempre a escrever sobre a mesma coisa.
Sim, estamos sempre a ver versões incríveis de personagens que conhecemos bem e cada uma com melhores detalhes, de linhas que estão a homenagear uma série específica ou uma linha que celebra outra linha mais antiga. Só que agora é com outro tipo de capacidade, articulação ou mesmo cor.
Como sabem a maior parte dos que seguem estes artigos de Masters of the Universe, que vou escrevendo aqui, muitas vezes com um atraso muito, muito grande, sou um grande defensor de todas as linhas MOTU e até adepto das variantes. Acho que serei sempre capaz de dizer coisas sobre esta ou aquela figura, mesmo que seja uma personagem de que tenho umas treze versões diferentes.
No entanto é cada vez mais difícil produzir um conteúdo educativo ou informativo sobre uma personagem que já apareceu vezes sem conta em linhas e mais linhas de figuras.


Não é o caso do Whiplash, mas também é o caso do Whiplash que, embora tenha menos versões nas diferentes linhas, acaba por ser uma das figuras que, volta e meia está presente. Já falei aqui do Whiplash quantas vezes? Quatro? Cinco a contar com esta? 
Poderá ser a personagem que menos aparece em formato de figura mas hoje foi a escolhida para esta minha dissertação de saturação. De escrever, mais uma vez, sobre uma versão de uma figura que já tinha um conjunto de outras versões muito boas e de que não era preciso ter mais uma.
Mas as coisas são o que são e esta conversa, muito provavelmente, não vai interessar ao leitor deste blogue, que quer é ler sobre uma figura MOTU e tentar descobrir algo mais que atraia ou que não saiba sobre a personagem.
Claro que nas diferentes linhas, estamos sempre à espera de ver como vão ficar certas personagens com novas e determinadas características. 
Com o Whiplash, nesta versão de Masters of the Universe Classics, pouco muda.


A figura não é uma cópia exacta da versão vintage.
Tem a articulação, que é a principal diferença nesta linha de homenagem às primeiras figuras vintage.
O detalhe também é meio diferente, tendo em conta que se trata de escultura e pintura nova mas, isto acontece com todas as outras versões destas figuras articuladas de MOTU Origins.


Whiplash vem com a sua lança vermelha, como manda a tradição agarrada a esta personagem, desde os primeiros tempos. 
A cauda é muito semelhante à versão vintage mas feita de um material sólido e mais resistente do que a borracha que a primeira versão apresentava e que acabava por se rasgar, na maior parte das vezes ou ficar com estrias que acabavam por ficar cada vez maiores e fragilizavam o apêndice preênsil da criatura. 
O mini comic é o mesmo "Mind over Matter" de toda esta série!


Estamos perante uma figura que é bem feita, feia como tudo, mas que preenche os requisitos de personagem revitalizada e remasterizada para esta Masters of the Universe Origin e faz parte da série dez da linha que andou pelos mercados em 2022!