Devo muito a James Gurney.
O autor de Dinotopia é um dos meus autores de eleição por uma razão muito simples.
A sua visão do romance de fantasia ilustrado veio revolucionar a maneira como vejo os Dinossauros e como uma história pode ser profundamente ilustrada sem perder o rumo.
Este autor e ilustrador americano teve a brilhante ideia de publicar o seu trabalho em 1992, o que lhe valeu o reconhecimento internacional. A sua obra é obrigatória em qualquer biblioteca, como exemplo de excelente ilustração, romance original e informativo do mundo dos dinossauros.
A história de Dinotopia passa-se em 1860, quando um biólogo chamado Arthur Denison e o seu filho Will partem numa expedição cientifica e acabam por desaparecer, vitimas de um naufrágio.
Acabam por ir ter a uma praia de um continente desconhecido que depressa descobre ser muito diferente de tudo o que é conhecido pelo homem moderno.
Neste continente, que atravessa um período parecido com o renascimento, os humanos vivem em harmonia com os Dinossauros que são criaturas inteligentes e dotadas de fala.
Toda a cultura é baseada neste facto e tendo como base as necessidades dos humanos e dos dinossauros que são tratados como iguais, membros da sociedade Dinotópica.
Este volume, profundamente ilustrado por James Gurney, é publicado pela editora Bertrand em formato grande e de capa dura em 1994, sendo esta uma primeira edição. Não tenho conhecimento de ter havido segunda edição deste livro.
O autor foi influenciado por diversos estilos arquitectónicos e chega mesmo a reproduzir monumentos que terá visto em viagens como por exemplo a foto abaixo que apresenta quase na sua totalidade o Terreiro do Paço em Lisboa, com o seu arco da Rua Augusta numa reprodução perfeita.
Este é um volume espectacular, que para quem não conhece poderei desde já dizer que mudará a maneira de vermos a fantasia e os dinossauros em geral.
Podem ainda encontrar este volume na internet, embora seja difícil encontrá-lo nas livrarias.
Recomendo!
