domingo, 5 de abril de 2020

Masters of the Universe 2002 - Battle Cat...


Por vezes não é fácil falar sobre Masters of the Universe.
No meu caso, falar sobre a linha de brinquedos de que mais gosto e que dediquei tantos anos e dinheiro para adquirir torna-se, por vezes muito difícil, principalmente porque tenho alguns conhecimentos que, para um qualquer artigo de opinião sobre algum elemento desta linha, me deixa na responsabilidade de partilhar informação mas, por vezes, esse “tudo” de que quero falar, embora esteja na memória, falha nos detalhes que se encontram perdidos no meio de centenas de livros, artigos, caixas e locais diferentes das casas.



As colecções são mais que muitas e cada marca tem a sua versão da personagem, do veículo e muitos destes têm até varias versões de histórias e factos curiosos. Na maior parte das vezes tenho aquela personagem repetida com 6 ou 7 versões de marcas e anos diferentes. E também na maior parte das vezes tenho uma ou duas histórias que revelam factos que poucos leram ou já não se recordam de o ter lido e que fica mesmo bem no artigo.
Em contrapartida existe também aquele orgulho de coleccionador que faz com que, a cada artigo que escrevo para este resistente blogue, me dê um prazer imenso e uma vontade enorme de dar ao conhecer com todos detalhes possíveis, as figuras que vou conseguindo arranjar por aí nos diversos mercados do costume e não só.



No caso de Masters of the Universe, nomeadamente o Battle cat, que é uma das personagens mais icónicas da lenda de He-Man estamos perante uma daquelas figuras de que existem muitas versões. Por acaso até nem tenho muitas, para já, mas as que vou tendo enchem-me sempre de assombro.
Nesta versão de Battle cat, da série animada de 2002, temos um verdadeiro tigre de combate.
Facto curioso sobre a versão desta personagem na série de 2002 é que nem Cringer, nem o Battle cat falavam, facto que conferia um aspecto mais feroz e misterioso ao felino verde.
Outra curiosidade que aparece numa história em banda desenhada escrita por Mike Costa e com arte de Jheremy Raapack em 2012, originalmente publicada online pela DC Comics e intitulada “Battle Cat”, mostra a origem de Cringer, do seu medo permanente e de como ele poderá ser o último da sua espécie, um Green Tigor e não um simples Tigre, afinal toda a história se passa em Eternia e não no planeta Terra. Por isso, quando vos vier à cabeça o Tigre do He-Man, recordem-se que é um Tigor e não um Tigre.



A figura é esculpida pelos Four Horseman (toda esta linha o foi) e apresenta uma dinâmica brutal e cheia de detalhe. O gato vem armado até aos dentes com armadura, em tudo semelhante à apresentada na série, acrescentando lança misseis, que a meu ver era escusado mas, no final até não ficou mal de todo.



Toda a armadura pode ser removida para “despir” o gato na totalidade.
A figura pode ser montada pelo He-Man dessa linha apresentando-se assim como o conjunto perfeito de herói e sua fiel montada.
Todos os detalhes da armadura são muito bons e apresentam mais tecnologia do que qualquer outra apresentada até à data na história da criatura.
Outra coisa totalmente inédita é o facto da armadura ter um pequeno botão que vai acionar uma plataforma no dorso do gato que faz com que a pata direita dispare para a frente num ataque inesperado.
A articulação é a esperada para uma figura destas comercializada na primeira década do novo milénio.
Os lança misseis disparam mesmo e podem ser encaixados nos escudos por cima das omoplatas do Battle cat.


No geral é uma excelente figura de Masters of the Universe e uma das mais complicadas de encontrar a preços decentes.
Com este conjunto vem ainda um folheto de instruções que explica como funcionam todas as funcionalidades. Estes folhetos recordam-me aqueles fabulosos que vinham com os conjuntos de Masters of the Universe nos anos 80.


 A figura pertence à série 1 de 2002.


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